Recentemente numa conversa entre amigos falava-se do que é ser workLOVER e workAHOLIC.
Quais as diferenças e quais as semelhanças?
Comecemos por entender ambas as palavras: pela tradução compreendemos que uma pessoa workaholic é alguém viciado no trabalho por outro lado worklover é alguém apaixonado pelo trabalho. Bom, até aqui é simples! Mas que sinais podemos encontrar numa nos fazem compreender que não é a outra? Na nossa conversa identificamos alguns:
Um workaholic trabalha para além das horas consideradas normais de uma forma recorrente (não por picos que mostra que é apenas uma fase mais complicada); Não faz pausa para almoço; Leva sempre trabalho para casa quer no final do dia quer nos fins de semana e muitas vezes (quase sempre!) nas férias. Está constantemente a consultar o email ou telemóvel e tem muita dificuldade em "desligar" do "modo trabalho". E nunca tem tempo para se formar...
Um worklover por outro lado concluímos que a paixão pelo que faz é notória quando fala com energia e com brilho no olhar! Procura compreender vários temas que impactam na sua performance (ou da sua equipa) e busca formar-se seja através de eventos, livros ou vídeos... Mostra equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
Comentamos ainda que comportamentos de workaholic poderá ser sinal de receio de fracassar. E que esse receio faz com que se condicione e continue sempre dando o melhor de si na busca de resultados. Quase como que se trabalhar muitas horas vai certamente conseguir demonstrar o seu valor! O worklover sabe que trabalhar muitas horas não é um sinal de competência. Sabe que tem que parar para descansar e tem que fazer coisas não relacionadas com o seu trabalho, para recuperar energias e ser mais produtivo quando regressar ao contexto laboral.
E a sua opinião e reflexão qual é? Será que passamos por um "estado" e depois para outro? Será que é consciente? Ou só mais tarde reflectimos que poderemos ter (ou estar ainda) a exagerar e a perder algo?