Palavra que, em relação a humanos, não se ouve ser referida com frequência.
Fui pesquisar e descobri que alguém que “rumina” tem o hábito de pensar repetidamente nas situações (difíceis ou não) e equaciona as possíveis causas, consequências e significados. Muitas vezes num processo quase que obsessivo sem passar para a solução. Outra forma que também se pode incluir no hábito de ruminar é por exemplo repetir constantemente algumas questões como – “que fiz para merecer isso?” ou “porque tenho problemas que outras pessoas não têm?" ou ainda "será que nunca vou aprender?
Com o hábito de ruminar gasta energia na tentativa de reescrever os eventos em vez de os aceitar e seguir em frente. Segundo Marshall GoldSmith, este hábito verifica-se predominantemente nas mulheres! Refere ser contraproducente sobretudo por duas razões – vai fazê-la sentir pior e atrapalha a capacidade de resolver as situações. Quanto mais rumina, mais o cérebro se habitua a ruminar (e não em focar-se na solução)! Quanto mais rumina mais adia o entrar em acção e ajustar ou mudar comportamentos que evitem a repetição da situação (se de facto a responsabilidade for sua).
Se se identificar como Ruminador (ou Ruminadora!) poderá analisar sim as possíveis causas. Mais do que as causas identifique quais as acções que pode desde já iniciar para resolver ou minimizar a situação. E entre em Acção!
PS: se a tentação de voltar analisar ocorrer – diga em voz bem alta – “Ruminar é para Vacas!” 😃