Primeiro, é preciso defender o pobre do avestruz. Não existe este complexo. Isto é uma lenda, um dito popular! Os especialistas explicam que o avestruz não coloca a cabeça dentro da terra quando está com medo ou em alerta mas sim para poder sentir a vibração de possíveis predadores e para ter tempo suficiente, com as suas longas pernas, para fugir do perigo!
Surge então a analogia com o comportamento humano da qual resulta a pergunta: Quando é que um empresário corre o risco de praticar o complexo de avestruz?
Esta situação acontece quando o empresário procura, por exemplo, melhorar a produtividade ou mesmo inovar os processos produtivos de acordo com o “que sabe e viu” até ao momento… esquecendo que, e segundo Marshall Goldsmith, "o que o trouxe até aqui não o levará adiante."
No passado, os comerciantes não se viam como empresários mas como especialistas em vendas.
Hoje cada vez mais terão que ser especialistas em negócios e ter competências multidisciplinares, isto é saber “sentir as vibrações do mercado” e preparar-se para a concorrência e para a competitividade do mercado.
A cada um de nós (ou na nossa equipa) cabe refletir e decidir que competências chave são essas. Que competências temos que desenvolver e/ou aperfeiçoar para de uma forma mais eficaz "sentir o mercado"? Depois é entrar em ação - através de um livro, um workshop, uma formação, um mentor - e escolher a opção mais adequada.