Na sua empresa, HÁ PAZ?
Só faz a paz... quem está em paz!

Celebrou hoje, dia 4 de outubro, o DIA DE SÃO FRANCISCO, um dos santos mais inspirador da história e que deixou um legado profundamente espiritual, onde a paz ocupa um lugar central.

SÓ FAZ A PAZ QUEM ESTÁ EM PAZ!

As duas dimensões: FAZER A PAZ, uma ação ativa de construção e reconciliação, e ESTAR EM PAZ, um estado interior de serenidade e harmonia… acredito que aplicadas ao mundo corporativo, oferecem insights poderosos sobre como as empresas podem promover um ambiente de trabalho mais equilibrado e produtivo.

No ambiente empresarial é caracterizado muitas vezes por pressão interna pela necessidade e urgência nos resultados, micro gestão, desafios das lideranças, sobrecarga de trabalho, ineficiências nos processos ou externa como flutuações de mercado, a concorrência, os avanços (ou não!) tecnológicos… ingredientes opostos à PAZ!

FAZER A PAZ requer então uma ação intencional e contínua que pode significar promover práticas que favorecem, a meu ver, 3 dimensões: o diálogo, a colaboração e a resolução de conflitos. Vejamos em mais detalhe:

      - Dialogo Aberto numa Cultura da Transparência

      Conflitos mal resolvidos que se acumulam são, frequentemente, devido à falta de comunicação clara e transparente! Requerem medidas que promovam um ambiente onde os colaboradores se sintam seguros para, por exemplo, expressarem as suas preocupações, opiniões, pontos de vista... Podem ser reuniões entre departamentos com caráter mais técnico, comercial ou brainstorming; reuniões de feedback (quando o foco é o passado e suas aprendizagens) ou feedfoward (quando o foco são as ações e metas futuras).

          - Fomentar a Colaboração pela Diversidade e Inclusão

          A diversidade de pensamento e de culturas dentro das empresas muitas vezes geram tensões. FAZER A PAZ neste caso pode significar implementar políticas que promovam o respeito às diferenças e criem um ambiente inclusivo e colaborativo. Empresas que valorizam a diversidade, investem em programas de inclusão, onde diferentes perspectivas são vistas como um valor agregado, e não como fonte de conflitos.

          - Resolução de Conflitos de Forma Proativa

          Ignorar ou adiar a resolução de conflitos internos pode levar a tensões e reduzir a produtividade. FAZER A PAZ exige uma abordagem proativa, onde as empresas investem na capacitação dos seus líderes para lidarem com divergências de forma construtiva. Programas de liderança, por exemplo, podem ajudar a identificar desafios antes que escalem, mantendo um clima de respeito e cooperação.

          Por outro lado ESTAR EM PAZ é um estado de equilíbrio interno, algo que pode ser cultivado dentro de cada indivíduo, e pode e deve ser favorecido pela cultura organizacional. É o equilíbrio emocional e mental que permite aos colaboradores lidarem com os desafios do dia a dia sem sucumbir ao estresse ou à exaustão. Diria que neste caso as 3 dimensões serão o equilíbrio, o ambiente e a liderança.

          - Equilíbrio entre Vida Pessoal e Profissional

          Para que os colaboradores possam ESTAR EM PAZ, é fundamental que as empresas respeitem os limites entre trabalho e vida pessoal. Flexibilidade no horário de trabalho, como horários flexíveis ou modelos híbridos, são um exemplo de práticas cada vez mais comuns.

          - Ambiente de Trabalho Saudável

          O ambiente físico e emocional das empresas deve favorecer a paz interior. O investir em espaços de trabalho mais confortáveis, o promover de pausas regulares e incentivar práticas de bem-estar, por exemplo, ajudam a criar um ambiente tranquilo e saudável.

          - Liderança Inspiradora

          Líderes que “estão em paz” tendem a transmitir essa serenidade para as suas equipas pois o estilo de liderança influencia diretamente o clima organizacional. Um líder calmo, empático e resiliente pode ajudar a construir uma cultura de confiança e apoio mútuo.

          ...CONCLUINDO

          FAZER A PAZ e ESTAR EM PAZ são dois conceitos complementares que podem transformar as dinâmicas empresariais. Seguindo o exemplo de São Francisco, as empresas têm a oportunidade de adotar uma abordagem mais consciente e humana na gestão de seus colaboradores e do negócio. Promover uma cultura de paz ativa, tanto no sentido de resolver conflitos quanto de cultivar a serenidade interna, não só contribui para o bem-estar individual, mas também para o sucesso e a sustentabilidade da empresa como um todo. Afinal, uma empresa onde haja paz é mais criativa, produtiva e resiliente!

          O foco do Líder