Ao fechar do mês ocorre-me escrever algo sobre Liberdade. Não a que se conquistou há 50 anos… mas a também liberdade (grau de liberdade ou autonomia) dos colaboradores.
Verifico que muitas vezes é um assunto não falado. Ou não tanto quando devia. Do ponto de vista do colaborador defendo que… tal como aconteceu há 50 anos, a liberdade conquista-se! Do ponto de vista das empresas são algumas as sugestões para que a mesma seja dada motivando sempre o grau de responsabilidade que lhe está associada.
Tudo começa no recrutamento com a gestão de expectativa (a que pode estar associado um plano de carreira esperado ou desejado!). Depois assegurar que o ambiente é de confiança e transparência… e algumas estratégias que podem ajudar nesse sentido incluem:
1. Definir claramente os objetivos e metas da empresa e incluir e envolver os colaboradores na sua definição. Ou no limite informar/comunicar para que saibam o que é esperado e estes possam trabalhar de forma autônoma para os alcançar.
2. Promover a comunicação aberta e honesta, incentivando os colaboradores a expressarem as suas ideias, opiniões e preocupações sem receio de represálias. E deverão ser definidas o modo e o momento de o fazerem.
3. Fornecer feedback construtivo para que os colaboradores tenham consciência do que podem melhorar e feedfoward constante para ser claro o desempenho esperado.
4. Estabelecer um sistema de recompensas e reconhecimento que valorize o esforço e o desempenho dos colaboradores, incentivando a responsabilidade e o compromisso.
5. Investir em programas de desenvolvimento para que os colaboradores possam adquirir novas habilidades e competências que os ajudem a assumir mais responsabilidades.
6. Criar um ambiente de trabalho inclusivo e diversificado, onde os colaboradores se sintam valorizados e respeitados, independentemente da posição hierárquica.
Em suma ao adotar essas práticas, as empresas podem dar mais liberdade aos seus colaboradores, garantindo que haja responsabilidade e compromisso com os objetivos definidos.